segunda-feira, 1 de abril de 2013

Linha Editorial


 A mídia tradicional padece frente às (já não tão) novas tecnologias. O seu bloqueio oligopolista aos poucos é perfurado e atravessado por outras vozes que não seguem o mesmo ritmo tocado pela velha banda. Outras noções, práticas, afetos, desejos e posturas vem conquistado algum lugar, mesmo que relativamente pequeno, no mundo da comunicação. É nessa brecha que embarcamos e tentamos ser mais uma perfuração no muro que impede o acesso de todos à diversidade, ao debate e à crítica. 

  Não temos pretensões de expor nenhum tipo de falsa neutralidade. Somos de esquerda, críticos e radicais. De esquerda pois lutamos para a superação de todo e qualquer tipo de opressão. Críticos pois acreditamos que a humanidade constrói sua própria história logo nada é mais importante do que sempre questionar de que forma fazemos isso. Radicais pois pretendemos compreender as coisas pela raiz. O nosso norte é o sul, as nossas ideias estão atreladas às nossas práticas e a única coisa que queremos conservar é o nosso desejo por mudanças. 

 E a cachaça? A cachaça é a alegria que uma certa esquerda antiquada rejeita. É o popular, a confraternização, o encontro, o gozo compartido, a alteração de consciência. Numa garrafa de cachaça reside muitas histórias, sentimentos e planos.



"Não conheço um brasileiro, mesmo cheio de chilique, que ignore o santo cheiro de uma pura de alambique"

2 comentários:

  1. Leve, objetivo e saboroso... espero pelos próximos... Um abraço, João do Mais Democracia.

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