A mídia tradicional padece frente às (já não
tão) novas tecnologias. O seu bloqueio oligopolista aos poucos é perfurado e
atravessado por outras vozes que não seguem o mesmo ritmo tocado pela velha
banda. Outras noções, práticas, afetos, desejos e posturas vem conquistado
algum lugar, mesmo que relativamente pequeno, no mundo da comunicação. É nessa
brecha que embarcamos e tentamos ser mais uma perfuração no muro que impede o
acesso de todos à diversidade, ao debate e à crítica.
Não
temos pretensões de expor nenhum tipo de falsa neutralidade. Somos de esquerda,
críticos e radicais. De esquerda pois lutamos para a superação de todo e
qualquer tipo de opressão. Críticos pois acreditamos que a humanidade constrói
sua própria história logo nada é mais importante do que sempre questionar de
que forma fazemos isso. Radicais pois pretendemos compreender as coisas pela raiz. O nosso norte é o
sul, as nossas ideias estão atreladas às nossas práticas e a única coisa que
queremos conservar é o nosso desejo por mudanças.
E
a cachaça? A cachaça é a alegria que uma
certa esquerda antiquada rejeita. É o popular, a confraternização, o
encontro, o gozo compartido, a alteração de consciência. Numa garrafa de
cachaça reside muitas histórias, sentimentos e planos.
"Não conheço um brasileiro, mesmo cheio de chilique, que ignore o santo cheiro de uma pura de alambique"
Leve, objetivo e saboroso... espero pelos próximos... Um abraço, João do Mais Democracia.
ResponderExcluirValeu João, um grande abraço!
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